A base científica da Odontologia e/ou da Medicina Orofacial é a inteligência celular, a presença do oxigênio e nutromentos equilibrados. Nutromento não é alimento. Alimento é no prato. Quando esse alimento chega na boca e começa a ser mastigado, ele vira nutromento ou nutromedicamento, que é aquilo que vai nutrir você. Com isso, entendemos que não é um prato perfeito, ou um prato equilibrado que vai dar saúde, não, não é. É aquilo que se transforma na boca pelo processo metabólico, químico e físico que vai lhe proporcionar os elementos necessários para suprir adequadamente suas células, tecidos e órgãos.

Será que eu ter um alimento saudável, orgânico, no prato vai me proporcionar saúde se minha boca (primeiro processo metabólico) não funcionar bem? Pode ser o prato mais bonito, mas se a boca não funcionar, não resolve! O trabalho da nutricionista é importante, mas não terá o resultado esperado se, nesse tratamento, também não estiver o cirurgião-dentista e/ou médico-orofacial envolvido. Será um trabalho incompleto pensar só no prato. Quando confiamos só no nutricionista e/ou nutrólogo é como se disséssemos que boca é funil. Mas não é. Quem pensa assim é porque nunca estudou a fisiologia da boca nem sabe as cerca de 40 funções que ela tem.

BOCA NÃO É FUNIL. Nunca esqueça disso. Ela tem funções essenciais para manter a nossa saúde. Vamos usá-la bem. O Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 2019 colocou que as células precisam ser inteligentes, e células inteligentes são aquelas que vão estar nutridas (com nutromentos e nutromedicamentos) e que têm oxigênio. Porque, para uma célula viver, ela precisa de quê? Glicose e oxigênio. Então, essa vida muda totalmente a compreensão do tratamento de saúde proposto pela Odontologia do Século 21 e/ou Medicina Orofacial.

Com todos os pacientes o meu objetivo de trabalho no consultório não é tratar doença,
mas equilibrar a saúde. Por exemplo, não é tirar cefaleia do paciente,
mas é mantê-lo com saúde para que ele não venha a ter cefaleia.